DESCRIÇÃO E ANÁLISE:

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            Nessa Oficina, trabalhamos um pouco mais especificamente com a educação dos sentidos. Começamos com uma Apresentação dos participantes, através de uma música que diz: “Fica sempre um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas” (Van San)... usando a vivência de Apresentação Olfativa. Começamos a educação dos sentidos com o olfato.

Depois, falamos dos Cuidados coletivos – regras em conjunto, direitos humanos, dinâmica da tenda, Diário de Bordo, funcional, cuidado com os trabalhos da tenda: limpeza, ornamentação, mística.

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            Começamos, então, as atividades com um Relaxamento, trabalhando a consciência corporal, uma Saudação da Terra, e então uma Dança circular. Depois disso, fazemos um Biomapa onde cada pessoa faz um mapa da sua trajetória, de sua história de vida. Terminamos com uma retomada dos perfumes, fazendo uma Unção com alecrim.

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            No segundo dia, continuamos com o Biomapa, dessa vez trabalhando com: “minhas lutas, como cheguei às lutas que tenho? Como me envolvi com a comunidade e/ou projeto social?” partilhamos isso, e depois, fazemos uma Dança sobre os sentimentos acerca da luta social.

Depois disso, fazemos um Relaxamento sensibilizador, onde iremos abrir as janelas do ouvido, ouvir os Sons Internos. Começamos a trabalhar com o sentido da audição. Primeiramente, introduzimos o conceito de paisagem sonora. Depois, Criar grupos para eles criem paisagens sonoras sobre políticas públicas de Juventudes que temos (real) e depois que desejamos (ideal). Terminamos esse dia com o AIWU. Celebrando a Juventude Indígena.

No dia seguinte, começamos a trabalhar com a questão do ver e olhar. Começamos com a vivência de Olhar Atento. Depois, trouxemos imagens sobre os jovens, sobre a maioridade penal, depois jogar para um júri simulado, onde a promotoria seria contra a redução e a defesa é a favor. Fazer com que os participantes debatam sobre essa questão. Terminamos essa parte com um Relaxamento, onde abriremos as Janelas dos Olhos.  

Na próxima parte da oficina, trabalhamos a Construção de Políticas Públicas: Levar leis que atinjam as Juventudes, estabelecer grupos de comunidades e projetos afins, pedir que eles Inventar políticas públicas para um público que eles não conheçam (indígenas, ciganos, etc...), debatem e depois pedir para eles inventarem outra política pública para o público que eles lidam todos os dias. Posteriormente, trabalhamos com a Vivência das Barreiras, e terminamos com a vivência de cuidar das mãos do outro, numa preparação para trabalhar o sentido do tato.

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             No outro dia, começamos com a Dança solidária, e depois fizemos um Teatro sobre a relação das Juventudes com o trabalho. Terminamos essa parte com um Relaxamento com tato, depois com contato entre as pessoas. Na outra parte da oficina, trabalhamos com Máscaras, trabalhando com autoritarismos, repressão, subjeção, passividade, prazer, stress, tristeza, e depois com Escultura humana – real e ideal. Terminamos essa parte com uma Cena improvisada de papéis.

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            No resto dos dias da oficina, trabalhamos com danças circulares, o quebra cabeças comunitário, fizemos uma grande celebração com expressão livre e fazendo poesias, trabalhando o paladar. Depois, fizemos uma avaliação, e assim terminava o trabalho.