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Assessoria em Arte, Educação e Cultura

Educação Brincante: o que é?

        Uma educação Brincante é uma educação que tem o Brincar (em suas diversas expressões), no centro do processo educativo. Quero afirmar aqui a brincadeira como fim em si mesma. O brincar como expressão do humano, da sua natureza e da sua cultura. “É dentro desse contexto que o brincar oferece-nos a possibilidade de tornarmo-nos mais humanos, abrindo uma porta para sermos nós mesmos, poder expressar-nos, transformar-nos, curar, aprender, crescer.” (FRIEDMANN, 2003/2004, p. 5). Se procuramos uma educação mais humana, humanizadora, que tenha como foco o ser humano em sua totalidade, ela tem de passar, necessariamente, pelo brincar. É através do brincar que a humanidade se revela, que natureza humana e a cultura, estão harmonizadas, que o impulso sensível do ser humano, suas emoções, desejos e sonhos se harmonizam com seu impulso racional, sua razão, sua ética, suas regras sociais, como nos diria Schiller (2002).
          Nisso, quero afirmar também o Brincar como relacionamento e diálogo. Ao brincar, o ser humano se relaciona, com o ambiente, mas principalmente, com as pessoas. É quando o ser humano ainda novo aprende a se relacionar com outras pessoas, a conviver, a se organizar, a aceitar a ideia do outro, a ouvir, a ceder, a afirmar sua ideia, a acatar a ideia do outro, a juntar as duas ideias numa ideia melhor, entre várias outras coisas que fazem parte do convívio e do saber se relacionar com o outro. “Assim, chegamos à conclusão de que o jogo é uma atividade em que se reconstroem, sem fins utilitários diretos, as relações sociais” (ELKONIN, 2009, p. 19).
       É através da brincadeira que o ser humano coopera com os outros, estabelece vínculos, estabelece relações pessoais e sociais, elabora e reelabora papéis sociais, aprende a viver junto com as outras pessoas.
         Nisso reside uma dificuldade do educador: por já estar educado (e “domesticado”) em um mundo onde a cabeça se sobrepõe ao corpo, onde as linguagens verbais, cognitivas, são valorizadas e as outras formas de expressão, de elaboração, são constantemente negadas, muitas vezes ele não consegue acompanhar, valorizar, “ler”, e participar das outras linguagens do ser humano, que não são só racionais, mas sim harmonizam razão, emoção, corpo, e todas as dimensões do ser humano.
        Quando o ser humano brinca, ele cria, reflete, está ativo, se afirma enquanto sujeito, se expressa. Permitir que o ser humano brinque, é permitir que ele seja humano em sua plenitude (Schiller), é permiti-lo Ser Mais (Paulo Freire), é permitir que ele expresse sua condição humana.
       Mas quais são essas formas e expressão do Brincar de que estamos falando? Podemos falar de diversos “tipos” de brincadeiras: jogos de tabuleiro, jogos de cartas, sair com os amigos e fazer piadas, brincadeiras infantis (sonorosas e silentes), festas e folguedos Populares (Boi, Reisados, Coco, Jongo, etc...), jogos cooperativos, jogos esportivos (ainda que haja diferenças entre brincadeira e esporte, que não entraremos nessa questão), jogos teatrais, brincadeiras com brinquedos, videogame, entre diversos outras formas de brincar.
          Aqui, queremos afirmar alguns tipos de Brincadeiras que utilizo na educação brincante que realizo e acredito. E o porquê esses tipos.
        Segundo Paulo Freire (1996), a educação, passa, necessariamente, pela experiência profunda de assumirmos nossa identidade cultural. As brincadeiras da Cultura de infância (silentes e/ou sonorosas) são marcas da identidade cultural das crianças, da nossa identidade cultural. Eis o primeiro tipo do Brincar que atuo. Cada cultura tem seu acervo de brincadeiras, e este acervo faz parte da identidade cultural desse povo. Isso quer dizer que 
"o brincar constitui-se em um patrimônio lúdico da humanidade e, no nosso caso, da brasilidade: a cada conjunto de brincadeiras de cada região, revela-se uma linguagem cultural da mesma". (FRIEDMANN, 2003/2004, p. 8).

          Nisso reside a importância do educador e da educadora conhecer as brincadeiras infantis, estimular a transmissão e a criação das brincadeiras infantis, assim como a vivência cultural das crianças nessas brincadeiras, como forma de assunção da identidade cultural delas.
              "Ao longo dos séculos, nossas crianças teceram, mão a mão, um corpo de conhecimento representativo de tudo o que possuímos de mais espontâneo, verdadeiro, sensível, alegre, original, gracioso, legítimo: os Brinquedos das Crianças Brasileiras. No convívio doce e desafiador entre seus pares, elas criaram as mais diversas e incontáveis formas de cultura, um patrimônio cheio de beleza e vigor, síntese de nossa História e Cultura, testemunho de tudo o que somos e a que aspiramos, da Alegria e dos Sonhos do Povo Brasileiro". (SILVA, 2014, p. 18).
          São, então, produções culturais das crianças, que vivem no Brasil, no caso, e que elaboram sua cultura ativamente através das brincadeiras. Elas recebem a cultura brasileira através das brincadeiras, a reinventam e reelaboram e transmitem às outras crianças, dando continuidade a essa cultura.
               "Cultivar essa tradição, já por sua beleza e significado como espaço de expressão da Alma Brasileira, é tarefa de todos nós que sonhamos com uma Educação fundada nos sentimentos da terra e que faça justiça à índole e aspiração do seu Povo". (HORTÉLIO, 2004, p. 6)
          Outra expressão dessa relação entre o Brincar, e a Identidade Cultural, são as expressões e manifestações Artístico-Culturais Populares, as festas, Folguedos, danças, festejos, enfim, tudo o que cerca o que chamamos de Manifestações da Cultura Popular, ou, como alguns afirmam, o folclore.
          Os participantes dos folguedos e festas populares como Reisados, Bois, Maracatus, Jongos entre outro são denominados e se autodenominam de Brincantes. E os folguedos como “Brinquedos” e/ou “Brincadeiras”. Como eles falam: “vamos Brincar o Cavalo Marinho”, “Brincar o reisado”, e etc. Esse é o primeiro passo para tratar as manifestações culturais populares brasileiras como parte do fenômeno do Brincar.
         O segundo ponto são suas características que compartilham com todos os tipos do Brincar: o Simbólico, o Ritual, o Transe, a Interatividade, a Fantasia do Real, e a expressão do Impulso Lúdico.
        Toda brincadeira, seja ela uma brincadeira infantil ou um folguedo popular, envolve, necessariamente, o simbólico, onde um objeto simboliza algo, ou há um movimento ou gesto que simboliza algo, um Ritual, onde tem um caminho a ser seguido, algo a ser feito, um começo de determinada forma, um término de determinada forma, um transe, no sentido de transpiração, de estar inteiros no que faz, no sentido de estar entregue à Brincadeira, totalmente concentrados no acontecimento da brincadeira. Além disso, envolve também a interatividade, onde o ser humano interage com o outro, ou com o meio, ou com o objeto, ou seja, sempre há algo com que ele interaja, a fantasia do real, onde sempre há algum elemento fantasioso ou imaginativo, e a expressão do Impulso Lúdico.
          Schiller diz que os seres humanos têm dois impulsos básicos, o sensível e o racional, e que somente com os dois, ele está completo. Porém, esses dois impulsos são, muitas vezes, opostos e conflitantes: enquanto o sensível nos faz desejar determinadas coisas, o racional, que advém das leis e regras sociais, às vezes nos impede de conseguir. Entretanto, os dois impulsos são do ser humano e necessários a este, ou seja, não podemos viver sem as regras sociais, e, ao mesmo tempo, não podemos viver sem nossos desejos, base de nossa sobrevivência.
          Ele nos fala então de um terceiro impulso que seria o impulso lúdico. Esse impulso une os outros dois, fazendo com que eles atuem juntos sem que haja sobreposição de um ao outro. Por isso, ele afirma que “o homem joga somente quando é homem no pleno sentido da palavra, e somente é homem pleno quando joga.” (SCHILLER, 2002, p. 80).
         Quando vemos as manifestações de Cultura Popular, vemos que essas manifestações expressam muito bem esse impulso lúdico do qual nos fala Schiller. Essas manifestações guardam em seu âmago os primórdios da humanidade. Elas carregam em si traços do ser humano em sua história filogenética, e, com isso, sua necessidade de organização social. Aqueles que geralmente realizam essas manifestações são um povo em vulnerabilidade social, onde não podem realizar muitos de seus desejos, vindos de seu impulso sensível. Essas manifestações, então unem esse desejo realizado, com a necessidade de se organizar socialmente, se utilizando do impulso racional. Além disso, é simples de observar que os participantes dessas manifestações, que têm uma vida de muito trabalho físico (como cortar cana), em um regime de (quase) escravidão, tire um tempo, e se organizem para Brincar, para celebrar a vida, para realizar o folguedo. Isso vem desse impulso lúdico que o ser humano tem de se utilizar e unir seus impulsos sensíveis e racionais, e de brincar propriamente dito.
          Um ótimo exemplo disso é o Coco. O Coco é uma manifestação poética-musical-coreográfica, presente em praticamente todo o Brasil, tendo mais expressividade na região nordeste, e ela surge, contam algumas histórias e teorias, de dois trabalhos: o de abrir o coco, nas regiões quilombolas e o de assentar o piso das casas. A partir da colheita do coco, e ao abri-lo, batendo com eles nas pedras, e a partir dos assentamentos dos pisos nas casas, onde uma casa era construída e a comunidade se juntava para assentar o piso, pisando no chão da casa de forma ostensiva, se deu a origem do Coco, onde essas pisadas na casa eram feitas na forma de uma dança. Vemos então a presença de uma transformação de um trabalho duro, de algo cotidiano para uma dança, uma coisa lúdica. E isso se dá pela presença desse impulso lúdico do ser humano.
        Nisso se dá a importância dessas manifestações em uma educação Brincante, pois ela nos leva a perceber esse impulso lúdico, essa necessidade do ser humano brincar, de transformar sua realidade, de se organizar socialmente e de expressar seu impulso sensível, seus desejos.
        Outro tipo importante de brincadeira, que tem afinidade com os outros dois são os Jogos Cooperativos. São jogos onde o objetivo é com que todos alcancem um determinado objetivo ao trabalharem juntos. Só cooperando e um ajudando o outro, só unidos, é que eles podem alcançar o objetivo. A brincadeira se envolve em todos ganharem, em se divertirem por estarem se ajudando. Esse tipo de jogo, vai na contramão da maioria dos jogos e pensamentos que a nossa sociedade capitalista promulga. A nossa sociedade e a nossa economia é baseada na competição. Aprendemos a sermos competitivos e aprendemos a apreciar jogos em que alguém ganha. “Ganha quem conseguir fazer tal coisa primeiro”, “o último a sair ganha”, “quem errar, sai da brincadeira”. Os jogos cooperativos vão na contramão disso, criando jogos e brincadeiras mais inclusivas, cooperativas, onde todos ganham.
         Nas Brincadeiras da Cultura de Infância ou nas Manifestações de Cultura Popular, acontece algo semelhante. O enriquecimento mútuo é mais importante do que o ganho pessoal apenas. As danças são danças cooperativas, o interessante é dançar junto, é festejar junto, é brincar junto. Quanto mais gente na roda, melhor.
Mediante isso tudo, é necessário que o educador tenha consciência da concepção que ele tem da brincadeira, como já falamos antes. Além disso,

     "o brincar precisa ser trazido do espontaneísmo inconsciente à consciência do brincar como linguagem simbólica, essencial ao desenvolvimento do ser humano; passar de visões mais estreitas sobre o brincar como um tempo ou um espaço pré-determinados, para uma visão mais ampla do brincar permeando as práticas e sobretudo as atitudes do educador junto dos seus grupos: a passagem da ideia de brincar como mais uma atividade à percepção do brincar como atitude lúdica a ser assumida em todas as propostas educacionais". (FRIEDMANN, 2003/2004, p. 8).
        Portanto, uma das mais importantes posturas que o educador e/ou a educadora deve ter diante do Brincar é se dispuser a Brincar. Nisso se afirma que
      "o brincar precisa materializar-se, descer da cabeça, do âmbito cognitivo para o corpo, o âmbito sensorial, perceptual; da reflexão para a vivência. O brincar precisa desprender-se, libertar-se dos discursos, para ser resgatado na pele de cada brincante, no cotidiano do viver". (Idem, 2003/2004 p. 8).
       Com tudo isso, afirmamos, então, a necessidade de um Educador Brincante. Um Educador que brinca com a criança, que participa das suas brincadeiras. Mas mais do que isso, um educador que brinque, consigo mesmo, com o outro, com o mundo. Um Educador que mantém vivo dentro de si, essa capacidade, essa dimensão do humano, esse impulso lúdico, que harmoniza seus desejos e sentimentos, com sua razão, sua ética, como diria Schiller (2002). Que o Educador seja um ser humano pleno, e que, para isso, seja um Educador Brincante. Um Educador Brincante é um Educador que é um ser humano pleno.
       Seja no seu fazer pedagógico, seja na vida, é necessário que o Educador seja um ser humano em toda a sua plenitude. Se assim ele o for, ele permitirá que seus educandos, que as crianças com quem atua, também sejam seres humanos em sua plenitude. E isso só é possível se elas brincarem, se as crianças e os educadores brincarem, se brincarem juntos.
      Em um mundo com a presença de valores e fazeres de violência, individualismo exacerbado, abusos, privação de direitos, privação da liberdade, entre outras coisas, há processos desumanizadores, que coisificam os seres humanos os impedem de serem humanas. Em nome da produção, do mercado de trabalho, do mercado capitalista, eles são vistos como coisas, como produtos a serem trabalhados para o mercado de trabalho. Temos “formado” humanos competitivos, egocêntricos, violentos, sem ética. As pessoas estão assim, e temos reproduzido esses valores em nossas crianças. Pensemos bem: os corruptos, homicidas, ladrões, estupradores, já foram crianças um dia. E temos, portanto, responsabilidade nesse curso de vida.
        Como diria Boal, “Um mundo novo é possível: há de inventá-lo!” (BOAL, 2009, p. 15). Esse mundo novo, mais justo, mais humano, mais fraterno, onde o ser humano é eticamente livre, ou seja, onde ele é livre, mas sua liberdade não coloca em risco a liberdade do outro, pode ser inventado e criado. É um outro mundo possível. Afirmo que para a invenção e criação desse outro mundo possível, é preciso brincar. É preciso que nós, crianças e adultos, possamos brincar.

       "Se estávamos comprometidos em construir a possibilidade de um outro mundo, é certo que teríamos que criar sujeitos com capacidade de imaginar e transformar a realidade, e não meramente se adaptar a ela. E o que é o ato de brincar, se não a imaginação entrando em cena, transformando lixo em luxo, paus, latas, gravetos, pedras, em artifícios para sustentar os vários enredos que permeiam os castelos dos sonhos e da realidade de seus seres brincantes?" (ARROYO & SILVA, 2012, p. 117).
         Ao brincar, podemos imaginar e criar. Imaginar esse outro mundo possível, diante do mundo que construímos e que temos hoje, quer dizer, imaginar que esse mundo desumano, injusto, violento e com tanta desigualdade social, possa se tornar um mundo novo, mais humano, mais justo, mais pacífico é por si só, brincar. É ver além do que se vê.
       Nisso, Vigotski, quando fala da importância da brincadeira no desenvolvimento do ser humano, afirma que

     "Na brincadeira, contudo, os objetos perdem o seu caráter impulsionador. A criança vê algo, mas age de forma diferente em relação ao que vê. Assim, percebe-se que a criança começa a agir independentemente daquilo que vê. (...) ao observar essas pessoas, pode-se entender que a liberdade da ação, existente em cada um de nós e na criança de idade mais avançada, não é dada de imediato e, certamente, passa por um longo caminho de desenvolvimento" (VIGOTSKI, 2008, p. 30).
       Ou seja, a liberdade de ação que temos, a possibilidade de criar, de ver além do que se vê, não nos é dado de forma pronta, ela é desenvolvida, e seu desenvolvimento passa pelo ato de brincar: quanto mais a pessoa brinca, mais terá possibilidade de desenvolver e manifestar sua liberdade, sua autonomia, seu poder criador. Isso é de suma importância: para se transformar esse mundo e criar um mundo novo, é necessário que o ser humano seja capaz de imaginar, de ver e agir, independente daquilo que está na sua frente.
     Paulo Freire chama essa busca por esse outro mundo possível de Utopia. Ele diz que “a utopia não é o idealismo, é a dialetização dos atos de denunciar e anunciar, o ato de denunciar a estrutura desumanizante e de anunciar a estrutura humanizante.” (FREIRE, 1979, p. 16). Brincar é, portanto, uma forma de anunciar uma estrutura humanizante, de humanização do mundo. Para termos um mundo mais fraterno, justo, pacífico e colaborativo, o mundo precisa brincar, a brincadeira deve estar livre no mundo, os seres humanos precisam brincar.
     Vemos isso, por exemplo, na festa do divino, onde é representado, na forma de uma celebração religiosa popular, e com a presença de vários grupos de congadas, de Moçambiques, de Brincantes, a vinda e o reino do Divino Espírito Santo. Esse Reino é um reino mais justo, inclusive com uma criança sendo coroada imperador, simbolizando esse mundo transformado, as desigualdades sociais acabaram, o mundo é justo, e uma criança é quem reina. As pessoas, então, se reúnem e “brincam” celebrando esse mundo transformado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARROYO, Miguel. SILVA, Maurício Roberto da (Orgs.). Corpo-infância: exercícios tensos de ser criança, por outras pedagogias dos corpos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.


BOAL, Augusto. A estética do oprimido. Rio de Janeiro: Garamond, 2009.


ELKONIN, Daniil B. Psicologia do Jogo. 2ª ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009.
 

FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Cortez & Moraes, 1979;


FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.


FRIEDMANN, Adriana. O papel do Brincar na cultura contemporânea. In: Revista Pátio Educação Infantil – Ano I, N. 3, Porto Alegre: Artmed, 2003/2004.


HORTÉLIO, Lydia. Ô, Bela Alice: Música tradicional da infância no sertão da Bahia no começo do século XX. Encarte de CD. Salvador, BA: Casa das 5 Pedrinhas, 2004.


SCHILLER, F. A educação estética do homem - numa série de cartas. São Paulo: Iluminuras, 2002.


SILVA, Lucilene. Eu vi as três meninas: música tradicional da infância na Aldeia de Carapicuíba. Carapicuíba, SP: Zerinho ou Um, 2014.
 

VIGOTSKI, Lev S. A brincadeira e o seu papel no desenvolvimento psíquico da criança. Revista Virtual de Gestão de Iniciativas Sociais. 2008.

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