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Assessoria em Arte, Educação e Cultura

Atividades, Exercícios e Vivências

 

1. Se eu fosse...eu seria...
Esse exercício pode ser usado para a apresentação das pessoas se for um grupo novo ou para começar a estimular o pensamento criativo. Distribui uma folha de papel para cada participante e fala para eles desenharem um animal, uma comida e um instrumento musical que os identifiquem. Depois do desenho pronto, cada um se apresenta, diz seu nome, e explica o porquê da escolha. Você pode pedir para cada um falar os três juntos ou cada um fala o do animal, depois cada um fala da comida e, por fim, o instrumento musical, vai depender do tempo disponível.

 

2. Apresentação com barbante
O grupo em roda, em pé. Um começará se apresentando, falando seu nome, idade, da onde vem, o que faz, se apresentando. Depois de se apresentar, ele pegará um rolo de barbante ou de linha de lã, segurará na ponta e jogará o rolo para outra pessoa, sem ser a pessoa de lado, para que essa se apresente, e segure o barbante, e passe para outra. Depois de todos se apresentarem, vai estar formada uma rede com o barbante, e todas as pessoas vão estar formando essa rede segurando o barbante. Depois é pedido que eles criem uma forma de manter a rede sem que eles tenham de segurar, usando o resto do barbante, amarrando, dando nós, etc.

 

3. Apresentação com barbante
O grupo em roda, em pé. Um começará se apresentando, falando seu nome, idade, da onde vem, o que faz, se apresentando. Depois de se apresentar, ele pegará um rolo de barbante ou de linha de lã, amarrará a linha na cintura e jogará o rolo para outra pessoa, sem ser a pessoa de lado, para que essa se apresente, e passe o barbante na cintura, e passe para outra. Depois de todos se apresentarem, vai estar formada uma rede com o barbante, e todas as pessoas vão estar formando essa rede com o barbante na cintura. O facilitador, então pega um pedaço de barbante, amarra no meio da rede, onde as linhas se unem, e amarra uma caneta no final do barbante, de forma com que a caneta fique caída para baixo no meio da rede. Ele então coloca uma garrafa PET vazia e aberta no meio da sala, e diz ao grupo que eles deverão ter o desafio de colocar a caneta, dentro da garrafa, mas sem usar a fala. Todos terão de se ajudar, sem falar, para cumprir o desafio.

4. Último pau-de-arara contextualizado
Colocam-se cartolinas grandes espalhadas no centro da sala, e canetões. Canta-se a música “Último Pau-de-arara”, cantada por Zé Ramalho, principalmente o refrão que diz: “só deixo meu Cariri, no último pau-de-arara”. Canta-se esse refrão duas vezes, cada integrante vai ao centro da sala e escreve o nome da sua cidade na cartolina e ao mesmo tempo em que eles vão colocando, vai cantando o refrão mudando a palavra “Cariri” pelo nome da cidade que os integrantes escreveram e, portanto, vieram. Ficando, por exemplo: “só deixo minha Brasília, no último pau-de-arara...só deixo minha São Paulo... só deixo meu Rio de Janeiro...etc.”. Para cada cidade colocada, canta-se duas vezes o refrão.

 

5. Pintura Corporal
Dividir o grupo em duplas e fazer com que cada um relembrar e “pinte” com o corpo: a primeira casa; as brincadeiras que mais gostava; quem fazia a comida na sua primeira casa; a comida que você comia escondido; a pessoa mais importante na sua comunidade.

 

6. Realidade e Solução
Distribui para cada participante duas folhas: em uma delas eles terão de desenhar a realidade deles, ou mais especificadamente, os problemas dessa realidade, os problemas que enfrentam e na outra a solução, uma alternativa para a realidade. Depois eles expõem, de forma a todos contemplarem os desenhos, antes de cada um explica-los. Depois de todos contemplarem os desenhos, e de acordo com o tempo e o número de gente, cada um explica os desenhos.

 

7. Lixo ou Cultivo
Os participantes andando pelo espaço. O facilitador começa a falar para eles pensarem em tudo o que eles não gostam em si mesmos, tudo aquilo que eles encontram neles mesmos e que não gostariam de ter, aquilo que tem neles que eles gostariam de jogar no lixo: pensamentos negativos, sentimentos ruins, defeitos, etc. eles, se movimentando com liberdade, vão jogando tudo isso fora. Em determinado momento o facilitador fala que muitas vezes, precisamos do outro para nos ajudar a tirar isso de nós, pois sozinhos não podemos, por isso cada participante irá procurar alguém e formar duplas, onde um de cada vez irá tocar na cabeça do outro e passar a mão da cabeça até o pé e depois para o chão, e enquanto ele está passando a mão, quem está recebendo vai imaginando aquelas coisas ruins saindo dele e indo para a terra, conforme o movimento da mão do outro. Aquele que está passando a mão fará três vezes, de cada lado, três vezes na frente e três vezes atrás. Depois inverte. Depois disso, conversa-se sobre o que jogou fora. Depois disso tudo, volta a ficar livre no espaço, mas dessa vez é para cultivar aquilo que você tem e gostaria que multiplicasse, gostaria que fosse cultivado, que crescesse. Depois faz o mesmo movimento e a mesma explicação do outro, mas dessa vez cada um da dupla ajudará o outro a cultivar isso, fazendo o movimento inverso: tocando e passando a mão do pé a cabeça, como uma planta crescendo, mas ainda com o número de vezes igual. Depois conversa-se sobre o que quis cultivar.


8. Teatro imagem
Pede-se para o grupo, ou os subgrupos fazerem uma imagem com seu corpo e com objetos do local, caso necessário, de uma situação da realidade. Os espectadores podem, ou não, dar opiniões sobre a imagem, se está adequada ou não. Depois pedem para eles fazerem outra imagem, só que dessa vez, uma imagem ideal, essa mesma situação porém transformada, como deveria ser essa situação. Novamente, se os espectadores quiserem mexer na imagem, podem. Depois disso, o grupo faz novamente aquela imagem real, a primeira imagem, e agora eles terão o direito de mexer na imagem real, com a finalidade de se transformar na imagem ideal.

 

9. Dança Temática
O grupo todo participa com espaço livre para se locomoverem com liberdade. O Facilitador escolhe alguns temas para dançarem, e músicas que tenha a ver com o tema. Pode-se escolher os quatro elementos para começar: Água, Terra, Fogo e Ar, depois desses, escolha-se outros temas. Temas possíveis e sugeridos: amizade; família; correria do dia-a-dia; tecnologia; fome; pobreza; violência (cuidado com esse); medo; etc.

 

10. Técnica da Cadeira Vazia
Coloca-se uma cadeira vazia no centro da sala, com os participantes em círculo em volta dela, ou em semicírculo. É escolhido um tema geral, bem abrangente (política, guerra, fome no mundo, educação, etc.). Cada participante imaginará uma pessoa, qualquer pessoa e se comunicará com ela: pode ser o presidente, um herói, um amigo que não vê faz tempo, um familiar, uma personalidade histórica, uma pessoa do futuro, etc., para falar sobre o tema. Por exemplo, se o tema é educação, um poderá conversar com o ministro da educação, outro com um professor, outros com um educador da história, dizendo o que mudou, outro poderá até falar com alguém do futuro sobre onde a educação de hoje vai parar. Plenária.

 

11. Massa Caseira
Separa o grupo em subgrupos, distribui para cada subgrupo um pouco de farinha de trigo, água e tinta. Cada grupo terá de fazer um massa usando a farinha e a água, e depois montar uma escultura, pintando com a tinta.

 

12. Boutique Mágica
Trata-se de uma boutique mágica em que se pode comprar e vender tudo, "qualquer coisa". Cada participante, então, virá comprar: "o real e o imaginário, o possível e o impossível, o passado, o presente e o futuro - o preço está na cabeça do cliente e havendo um debate entre vendedor e o comprador, não sendo usada a moeda". Então cada participante poderá comprar o que quiser para ele e para o mundo: poderá comprar coragem, paciência, autoconfiança, poderá comprar, mais educação, paz no mundo, poderá vender a fome, comprar bondade, vender ganancia e comprar partilha, etc.

 

13. Teatros Temáticos
Divide-se o grupo em subgrupos, dá um tema comum a todos, e cada subgrupo deverá encenar esse tema. Explica-se que eles poderão fazer o que quiserem, mas só não poderão fugir do tema.

 

14. Máscaras Humanas
Divide-se o grupo em duplas, em que um fique atrás do outro, como em fila. Escolhe-se um tema (autoritarismo, repressão, resistência, luta, etc.) e pede-se para o que está na frente, de costas para a sua dupla fazer, com as mãos e o rosto, uma máscara representando esse tema. O de trás vai, com as mãos, tentar sentir e perceber essa máscara, e depois copiá-la. Nisso o que está na frente vira-se, olha a sua máscara no rosto da outra pessoa, conserta o que for necessário e depois o imita para que os dois fiquem com a mesma máscara, um de frente para o outro. Depois inverte, quem estava atrás fica na frente e vice-e-versa.

15. Escultura Humana
Divide o grupo em duplas, fica um de frente para o outro, e escolhe-se um tema. Um da dupla será um escultor e o outro será um boneco de argila. O escultor terá de representar o tema utilizando o corpo da outra pessoa. Terminado isso, ele examina a obra e a imita, para que a pessoa que está representando a estátua, também veja a representação do tema. Depois inverte os papéis.

 

16. Barreiras
Pede-se dois voluntários, explica para eles que eles terão de fazer um desenho, colorido, bem bonito, escrito alguma coisa sobre o tema geral. Eles poderão só escrever, escrever e desenhar, escrever e pintar, mas em todos os casos, eles terão de usar o lápis grafite primeiro e depois, necessariamente, pintar. Depois escolhe mais seis voluntários, e fala para eles que eles deverão se juntar ao redor dos dois que estão no centro desenhando, e que eles não devem atrapalhar os dois, por isso, ninguém entra e ninguém sai do centro. Eles terão de defender os dois para que ninguém entre e para que os dois não saiam enquanto não terminarem a missão deles. Começa a Vivência e eles vão para o meio da sala onde estará o papel e os lápis grafite, para começar. Assim que eles forem, os outros voluntários se posicionam ao redor deles. Os lápis de cor e os giz de cera estarão em outros pontos da sala, visíveis. Só que eles só perceberão depois, e quando tentarem sair, os outros seis voluntários não deixarão eles saírem. Se alguém de fora vier ajudar, os seis também impedirão. Depois dessa Vivência, reflete-se sobre como os dois se sentiram, como os outros 6 se sentiram e como os que estavam assistindo se sentiram, se ajudaram ou não, se ficaram parados ou não.

 

17. Quebra cabeça comunitário
Distribui para cada participante uma peça de quebra cabeça feita previamente em papel pardo. Depois, dá-se um tema para eles trabalharem. Nessa peça, cada um deverá representar sua ideia de seu tema. Depois eles terão o desafio de montar o quebra cabeça, colando com fita atrás as partes, fazendo um único painel, com a união de todos os pontos de vista. Por último, cada um contempla os pontos de vistas dos outros, e, se possível, cola na parede, ou expõe de alguma forma.

18. Técnica da projeção no futuro
Essa Vivência, pode ser feitas de duas maneiras diferentes, de acordo com o Foco. Primeira forma: O participante representa como seria a vida dele daqui a 2, 5, ou 10 anos. Segunda forma: um participante ou subgrupo representa como será o mundo, ou uma parte do mundo (áreas, situações, setor, cidade, etc.) daqui a 2, 5 ou 10 anos. A primeira forma é ótima para autoconhecimento, para apresentação e para avaliação. Nesse último caso (a avaliação), o foco é como serei daqui para frente, depois de ter passado por esse processo.

 

19. Nó humano
As pessoas em roda, de mãos dadas, voltadas para o centro. Elas terão o desafio de fazer com que as pessoas da roda fiquem de costas para o centro da roda, todos olhando para fora, mas eles não poderão soltar a mão de forma nenhuma.


20. Expressão Livre
Divide o grupo em subgrupos e dá um tema para cada grupo, ou o mesmo tema para todos, e pede para eles traduzirem o tema da forma que o grupo preferir: teatro, pintura, texto, poema, música, escultura, enfim, de forma criativa, mas na forma que eles quiserem.

 

21. Teatro Fórum
Em um primeiro momento, o espetáculo é representado como um espetáculo convencional, onde se mostra uma determinada imagem do mundo. As cenas devem conter o conflito que se deseja resolver, a opressão que se deseja combater. Depois se pergunta para os espect-atores se eles concordam com tal situação. Provavelmente eles dirão que não. É dito ao público, então que será apresentado novamente, mas que dessa vez, poderá ser mexido e refeito. É preciso criar certa tensão nos espect-atores; se ninguém mudar o mundo, ele ficará como está; se ninguém mudar a peça, ela continuará como está. O primeiro passo, então é que um dos espectadores tome o lugar do personagem quando este estiver cometendo um erro. Ou optando por uma alternativa falsa ou insuficiente, e procurar uma solução melhor para a situação representada. O espect-ator deve se aproximar da cena e gritar "PÁRA!" os atores congelam a cena. O espect-ator fala da onde deve recomeçar a cena, para retomar a ação e refazer a cena. A cena recomeça do ponto indicado, tendo como protagonista o espect-ator. O ator fica ao lado do espect-ator, ajudando e corrigindo-o caso necessário (se o que ele fizer for totalmente contra a personalidade do personagem, por exemplo). No momento em que a cena recomeça, os opressores se intensificam com o intuito de mostrar ao espect-ator a dificuldade de mudar a situação. Se caso a solução proposta der certo, encena-se o final, se não, se o espect-ator desistir, ou se for inviável a solução, a cena volata ao normal, para o final já conhecido, podendo outros espect-atores entrar no jogo quando quiser. O jogo é esse do espect-ator experimentar o que pode dar certo ou não na mudança da peça (e da situação) e aprender com isso. Em certos momentos podem pedir a opinião do publico, se concordam ou não com a solução apresentada, se está faltando algo, etc. uma vez que a solução tenha dado certo, outros espect-atores podem entrar nos papéis dos opressores para tentar fazer algo que os atores não tenham pensado, formas de "destruir" essa nova solução. E assim o jogo continua. Depois de certo tempo, o jogo acaba, podendo ter uma reflexão com o público, ou marcando outro dia para tentarem novas formas e experimentarem mais coisas, etc.

 

22. Quebra de repressão
Cada participante conta um momento da sua vida em que haja sentido uma intensa repressão. Depois, conversando com o grupo, elege-se uma dessas histórias de vida para trabalhar. O exercício tem três fases: na primeira, encena-se a situação tal como foi, sem tirar nem colocar nada. Na segunda fase, encena-se novamente, mas dessa vez o protagonista não aceita a repressão. Na terceira fase, os atores trocam de papéis, onde o oprimido faz o papel de opressor.
23. Confissões do Opressor
Cada participante conta um momento da sua vida em que haja causado uma intensa repressão, uma violência, uma opressão. Depois, conversando com o grupo, elege-se uma dessas histórias de vida para trabalhar. O exercício tem três fases: na primeira, encena-se a situação tal como foi, sem tirar nem colocar nada. Na segunda fase, encena-se novamente, mas dessa vez o protagonista não aceita a repressão. Na terceira fase, os atores trocam de papéis, onde o opressor faz o papel de vitima.

24. Apresentação Olfativa
Em roda, cada um escreve sobre si mesmo, e depois eles se apresentam, deixam o seu papel, pegam algo que deixe cheiro nas mãos, e entregam para outro, para que esse se apresente. De modo que cada um possa ter seu objeto, ficar com as mãos cheirosas... na partilha, sempre fica algo com você..

 

25. Biomapa
Cada participante faz um desenho, utilizando o material que quiser e quantas folhas precisar, criando um mapa da sua vida, ou de algum aspecto dela. A ideia é desenhar aspectos da sua vida, mas que uma coisa interligue outra, isso é, criar um mapa, uma linha do tempo. Não são desenhos isolados, mas encontrar ligações nesses aspectos da vida, e desenhá-los, criando um mapa, um Biomapa.

 

26. Abrir as janelas dos sentidos
Em duplas, sentados de frente um para o outro, cada um coloca suas mãos em concha, cobrindo os olhos do outro. Nisso, lentamente, vai se fazendo um movimento de abrir as mãos, como quem abre uma janela dos olhos. Depois, coloca-se as mãos em concha nos ouvidos um do outro, e faz-se os mesmos movimentos.

 

27. Ouvir os sons internos
A ideia é ouvir os sons internos do seu corpo ou do corpo do outro. Isso pode ser feito com estetoscópios ou com pedaços de garrafas, para amplificar o som. Começa-se ouvindo os sons do seu próprio corpo, e depois os sons do corpo do outro. Pode ser feito em duplas ou livremente.

 

28. Paisagem Sonora - Túnel
Coloca-se os participantes em duplas, de frente um para o outro, de mãos dadas, uma dupla ao lado da outra, formando um túnel. Escolhe-se uma paisagem sonora: uma floresta, uma caverna, um centro de uma cidade grande, o útero materno, etc. Cada participante do túnel irá fazer um som dessa paisagem sonora, e cada dupla, por vez, vai passar, de olhos fechados na medida do possível e preferencialmente, pelo túnel, ouvindo a paisagem sonora. Termina quando todos tiverem passado pelo túnel.

29. Paisagem Sonora - Composição
Divide-se o grupo em subgrupos, cada subgrupo escolherá uma paisagem sonora, e apresentarão para os outros, enquanto estes ouvem de olhos fechados. Eles terão de descobrir qual é a paisagem sonora apresentada pelo outro subgrupo.

 

30. Júri Simulado
Escolhe-se um tema para ser debatido. Separa-se o grupo em 3 subgrupos com uma pessoa de fora deles. Essa pessoa de fora será o Juiz, um dos 3 subgrupos será o júri, outra será a defesa do tema debatido e a outra a promotoria, isso é, o “ataque”, a crítica. Simula-se um Jurí de verdade: a defesa se reúne para escolher os argumentos, a promotoria também, depois eles se apresentam, o Juiz media o debate e depois o Jurí se encontra, debate sobre os argumentos e falam quem argumentou melhor, quem “venceu” o debate.

 

31. Dança dos sentimentos
Em roda, com uma música de fundo, cada um vai ao centro, e faz um gesto, uma movimentação, sobre o sentimento acerca de alguma coisa. A pessoa vai ao centro, faz o movimento, e em seguida, todos o fazem juntos. Depois outra pessoa faz, e todos imitam, e assim até que todos tenham feito seus movimentos.

 

32. AIWU
Em roda, cada um vai falando baixinho as vogais do seu nome. A roda vai lentamente se movendo até entrar em um ritmo bom, e vai lentamente aumentando o volume da voz, se transformando em um ritual.

 

33. Olhar Atento
Em duplas, pede-se para cada um olhar a sua dupla, e depois para se virar de costas um para o outro. Em seguida, pede-se para cada um mudar algo em si mesmo, para que o outro descubra: mudar um anel de dedo, tirar um colar, desamarrar um sapato, qualquer coisa. Depois, se viram de frente para o outro, e tentam descobrir o que mudou. Repete-se esse procedimento três vezes, pedindo para que se aumente a dificuldade a cada vez.

34. Cuidar das mãos um do outro
Em duplas, um da dupla estende a mão para o outro, que irá pegar a mão, olhar profunda e atentamente essa mão, e imaginar que tem uma tigela de água ao lado da dupla, de onde ele irá pegar água, e “lavar” a mão dessa pessoa, faz-se o movimento de lavar, fazendo uma pequena massagem na mão, cuidando da mão. Depois, imagina-se que tem uma toalhinha, e secamos a mão da pessoa. Faz-se nas duas mãos, e depois troca-se, quem fez, recebe, quem recebeu, faz.

 

35. Dança Solidária
Divide-se o grupo em subgrupos. Depois, pede-se para cada pessoa pensar em dois gestos do seu trabalho (podendo ser adaptado para outros temas), e com esses gestos, cada subgrupo montará uma coreografia. Depois, pode-se montar uma dança com todo o grupo a partir disso.

 

36. Cena improvisada de papéis
Duas pessoas no centro da sala. Elas começarão a representar uma cena, improvisada, de acordo com um tema previamente dado. Em qualquer momento, uma pessoa da plateia, pode tirar um dos que estão fazendo a cena, e mudar essa cena para uma outra, do mesmo tema. Então sempre haverão duas pessoas no centro da sala contracenando. Se o tema família, as primeiras duas pessoas podem ser uma mãe e um filho, então uma pessoa da plateia tira quem está fazendo a mãe, e encena que ela é uma filha chamando o pai. Quem estava fazendo o filho, nessa cena é o pai. E assim vai. A ideia é ter várias cenas, com várias situações, personagens, locais, diferentes.

 

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